Depois da visita do príncipe Harry ao Brasil muitas candidatas à princesa vislumbraram a possibilidade de ter o seu " era uma vez...". E para aumentar as possibilidades daquelas que sonham com a realeza, o Lugar de Memória foi buscar outros príncipes, nem tão lembrados pela mídia assim, mas que encantam em seus respectivos países com seu charme, poder e riqueza.
Mas como esse é um blog de memória, de história. No final, vocês vão poder encontrar um pouquinho da história de como esses países mantêm ainda hoje a monarquia.
Quem abre a lista dos bons partidos é o príncipe sueco, de 32 anos, Carl Philip. Carl, ou Carlos, divide os deveres reais com seu pai, rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, e com sua irmã mais velha Princesa Vitória da Suécia. Carl é formado em uma importante faculdade de design gráfico, além de ser tenente da marinha sueca.
Praticante de esportes de inverno, Carl atualmente namora a polêmica Sofia Hellqvist, modelo que já pousou nua.
O próximo da lista é Andrea Casiraghi, de 27 anos, filho da princesa Caroline de Mônaco. Ele é o segundo na linha de sucessão monegasco. Andrea é formado em artes visuais e em relações internacionais. Poliglota, fala francês, inglês , alemão e italiano. O princípe também é famoso pelas luxuosas mansões que possui em Mônaco e na França.
Adiante... Na Dinamarca, ele é denominado oficialmente Sua Alteza Real o Príncipe Philippos da Grécia e Dinamarca. Philippos, de 24 anos, é o filho mais novo do rei grego deposto, Constantino II. No entanto, se a sua única intenção em se casar com um príncipe é para torna-se princesa, ao escolher o grego você pode se frustrar. Philippos talvez nunca chegue a ser príncipe de fato, porque há 35 anos a monarquia grega foi abolida. Mas a boa notícia é de que de todos os príncipes, Philippos é certamente um dos menos baladeiros.
O próximo é Amedeo Marie Joseph Carl Pierre Philippe Paola Marcus d'Aviano ou, simplesmente, Amadeo da Bélgica. Considerado um gentleman por aqueles que o conhece de perto, Amadeo, 25 anos, passou por rigorosos testes militares antes de se tornar reservista da tropa belga. O príncipe é conhecido por sua inteligência e patriotismo.
Por fim, também bastante cotado está o príncipe das Arábias, ou melhor, dos Emirados Árabes Hamdan Bim Mohammed, vulgo Fazza. Com 29 anos, Fazza é chefe do Conselho Executivo de Dubai, além de ser um esportista. O xeque, (sheik em inglês), chegou a conquistar uma medalha de ouro em Hipismo durante os jogos asiáticos. Ele é também paraquedista e jogador de vôlei de praia.
Os dotes do príncipe não para por aí. Poeta gosta de escrever versos que falem principalmente sobre: amor, é claro!
História das Monarquias
Suécia - A Monarquia da Suécia é uma monarquia constitucional. Desta forma, o Rei, como chefe de Estado, é o mais alto cargo público do país. De acordo com a Lei de Sucessão sueca de 1810, o posto deve ser herdado entre os integrantes da Casa de Bernadotte. A Suécia foi um reino desde os tempos pré-históricos. Já no primeiro século,Tácito escreveu que o Suiones tinha um rei.
Originalmente, o rei sueco tinha pouco poder, que era restrito às funções de um warchief, juiz e sacerdote, no templo de Uppsala . No entanto, com a expansão do cristianismo, no século XI, o poder do rei vai sendo fortalecido.
A dinastia Bernadotte, presente no governo há 200 mil anos, vai ser estabelecida durante as Guerras Napoleônicas, através da Constituição de 1809 e da Lei de Sucessão de 1810 em uma revolução sem derramamento de sangue.
Mônaco - O Principado de Mônaco é um micro-estado situado no sul da França. Foi fundado em 1297 pela família Grimaldi e há sete séculos permanece no poder. O principado foi anexado à França durante a Revolução Francesa o que fez com que a monarquia perde-se em parte a soberania na região que só vai ser resgata com o Congresso de Viena ratificado em 1861.
Nesta época, O príncipe-soberano Carlos III decide atrair a alta sociedade internacional para contribuir com o progresso econômico do principado. E, em 1863, vai ser aberto o primeiro casino. Em 1911, o príncipe Alberto I estabelece que a política monegasca estaria alinhada à da França, da mesma forma que os interesses militares e econômicos, bem como que, caso a família Grimaldi não continue a sua linhagem, o principado será absorvido pela França.
Dinamarca - A mais antiga monarquia da Europa tem em sua linhagem os reis Vikings Gorm o Velho e Harald Bluetooth do século X. No Reino da Dinamarca, todos os membros da dinastia governante que detêm o titulo de Príncipe ou Princesa da Dinamarca são membros da família real dinamarquesa. Tal como acontece com outras monarquias europeias, distinguir quem é membro da Família Real nacional é difícil devido à falta de definição legal.
A Lei Dinamarquesa de Sucessão , adotada em 27 de março de 1953, restringe o trono aos descendentes de Cristiano X e sua esposa Alexandrina de Mecklenburg-Schwerin, através de casamentos aprovados. A sucessão do trono deve ocorrer por meio da primogenitura igualitária, isto é, sucede ao trono o filho mais velho dos reis independente do sexo.
Emirados Árabes - Os Emirados Árabes Unidos consistem de uma federação de sete emirados localizados no Golfo Pérsico, são ele :Abu Dabi, Dubai, Sharjah, Ras Al Khaimah, Umm Al Qwain, Ajman e a Fujairah. Cada emirado é uma monarquia controlada por uma família real, com uma certa soberania sobre o território regional.
No início da década de 1960, o petróleo foi descoberto em Abu Dhabi, um evento que levou a rápidos rumores de unificação feitos pelos xeques . Para atender aos interesses dos sete emirados, os xeques decidiram formar um conselho para coordenar as questões entre eles e tomar conta do programa de desenvolvimento. A partir de então, a cada 5 anos o conselho de emires se reúne para eleger um Presidente e um vice dentre eles para governar a federação.