Um castelo mágico no centro da cidade de São Paulo já seria uma
história fantástica para qualquer criança. Mas um castelo que é mágico e ainda
tem personagens como magos com mais de seis mil anos, animais falantes, um
porteiro Robô e um mundo comandado por magias e gentilezas é de empolgar até os
grandalhões.
Criado pelo dramaturgo Flávio Souza e pelo diretor Cao Hamburger, o programa contava a história de Nino. Um garoto de 300 anos que vive com o tio-avô Victor (Sérgio Mamberti), feiticeiro e cientista, e a tia-avó Morgana (Rosi Campos) uma feiticeira com mais de seis mil anos.
Os três vivem em um Castelo, onde
moram criaturas mágicas como Celeste uma cobra rosa, Pintado um gato que adora
ler, Mau um monstro roxo que habita o encanamento e gosta de fazer trava-línguas
com os telespectadores, além, entre tantas outras criaturas, de um porteiro
robô que inventa as mais inusitadas senhas, que quando acertadas davam acesso
ao interior do castelo as palavras: “Plift, ploft, still”.
Por causa da idade, Nino (Cássio Scapin)
não pode frequentar a escola e sente-se muito sozinho no castelo. Após uma
magia, ele teletransporta três crianças: Biba (Cinthya Rachel), Pedro (Luciano
Amaral) e Zequinha (Freddy Allan) para dentro do castelo. Juntos, os novos
amigos vivem muitas aventuras e conseguem impedir que o terrível especulador
imobiliário, Dr. Abobrinha (Pascoal da Conceição), venda e derrube a mansão.
O castelo Rá-tim-bu terminou em
1997, três anos depois de sua estreia. Garantiu ao Canal Cultura a maior audiência
já obtida: 12 pontos. Além de deixar boas lembranças para os meninos e meninas,
hoje homens e mulheres, que corriam para frente da TV ao ouvir o bum bum bum do
castelo da magia.
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