É indiscutível o fato de que o Brasil
teve e tem, ao longo de sua história futebolista, muitos bons jogadores, mas
certamente este se destacou no charme e na elegância. Heleno de Freitas, o craque, o
artista, o mito, Imortalizou-se como ídolo das multidões. De gênio difícil,
mulherengo, o jogador botafoguense matinha relação conflituosa dentro e fora de
campo. Tantos contrastes fêz com que a memória de um ídolo ganhasse vida, em
preto e branco, nas telas do cinema. Uma grande chance para as gerações que
hoje se perdem nas lembranças de dribles de Neymar e Cia.
Do diretor José Henrique Fonseca,
o filme, que estréia no próximo dia 30, tem Rodrigo Santoro interpretando o
astro alvinegro e Aline Moraes como a esposa. Na narrativa, faces de um homem
que preferiu uma vida de extremos. De um lado, a vida de glamour na alta
sociedade dos anos 40, o sucesso nos campos brasileiros e latinos, como jogador
do Boca Juniors argentino e como El jogador na Colômbia. Do outro, o casamento
conturbado pelas traições de Heleno, as brigas que encurtaram amizades, e o fim
louco em um sanatório em Barbacena, onde morreu com o diagnóstico de sífilis.
Para os apaixonados pelo futebol,
ou somente por uma boa história, fica a dica da cinebiografia desse gênio pra lá
de temperamental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário