quarta-feira, 13 de junho de 2012

Amor materializado: a história do Dia dos Namorados no Brasil

O dia dos namorados já passou. Confesso que não queria estragar uma data memorável, mas algumas observações pós-evento são válidas.




Olhares apaixonados, mãos sempre dadas, sorrisos sem máscaras e, lógico, beijos de amantes são gestos comuns no Dia dos Namorados. Mas, quem acha que a data foi escolhida para celebrar o amor, engana-se completamente.  Não é à toa, que a data é considerada a terceira melhor para as vendas. O dia dos namorados no Brasil surgiu imbuído do segundo propósito que move a humanidade, se não o amor, o dinheiro.

Já dá para entender que não foi um trágico amor à la Romeu e Julieta que embalou a data dos pombinhos. Em 1949, ao voltar do exterior, o publicitário João Dória recebeu uma missão de uma magazine: criar uma campanha publicitária que estimulasse o consumo no mês de junho, considerado até o momento o pior mês para o comércio. Foi assim  que, no mês de junho, uma grande faixa foi colocada com o dizer: “Não é só de beijos que se prova o amor”. De fato não é mais.  


A loja comercial, onde a faixa foi colocada, adorou a ideia. E escolheu a data 12 de junho por ser véspera da comemoração do dia do santo Antônio, o santo casamenteiro.


E no mundo afora...

A data surgiu em homenagem aos deuses romanos Juno e Lupercus, conhecidos como os protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, havia uma festa agradecendo a fertilidade da terra. Os rapazes colocavam nomes de moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa. Mas como muitos casais eram impedidos de se casarem, na Roma Antiga,  um padre, de nome Valentino, passou a realizar matrimônios às escondidas antes da fugas dos casais enamorados. 

Assim, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre, sendo comemorado nos Estados Unidos e na Europa como o dia dos namorados.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Katy Perry quer ser a namorada de Freddie Mercury no cinema


A cantora pop americana Katy Perry pode vir a interpretar Mary Austin, namorada do vocalista do Queen. Katy faria o papel da parceira de Mercury em sua juventude no filme que está sendo produzido por Graham King sobre a vida do cantor. 



O filme, que chegará aos cinemas em 2014, está em produção desde 2010. O ator Sacha Baron Cohen foi escolhido para atuar como o famoso e polêmico cantor britânico.

Segundo uma amiga próxima de Katy, em entrevista ao Jornal "The Mirror", a cantora adoraria interpretar Mary Austin.

- Katy adoraria ficar com o papel. Ela é uma grande fã do Queen e de Freddie Mercury. Ela também se parece um pouco com Mary. Katy seria um par brilhante para Sacha" - afirmou a amiga de Katy, que não teve o nome divulgado.

Freddie Mercury e Mary iniciaram o relacionamento amoroso no começo dos anos 70, antes do Queen tornar-se mundialmente famoso. Mary teria sido a inspiração de Mercury para composição do sucesso "Love of My Life". O casal passou seis anos juntos.


O relacionamento terminou após Mercury assumir ser bissexual. Mas, mesmo após o fim do namoro,  Freddie e Mary continuaram muito amigos. Uma parceria que só teve fim com o falecimento do artista em decorrência da AIDS em 1991.

O carinho de Mercury pela amiga foi refletido mesmo após a morte do cantor. Em testamento, Mercury deixou sua casa, Garden Lodge, para Mary, que até hoje recebe flores dos fãs.







sábado, 9 de junho de 2012

Mágico de OZ estreia no Rio



Versão original do filme  Mágico de Oz que projetou a atriz Judy Garland


Fonte G1

O musical “O Mágico de Oz” estreou nesta sexta-feira (8), no Teatro João Caetano, no Centro do Rio, com uma superprodução orçada em R$ 9 milhões e comandada pela dupla de diretores Charles Möeller e Claudio Botelho. O elenco, composto por 35 atores e 16 músicos, conta com artistas como Maria Clara Gueiros, Lucio Mauro Filho, Pierre Baitelli, Nicola Lama, Luiz Carlos Miéle e Malu Rodrigues, de apenas 18 anos, como a personagem principal Dorothy.
“Parece que a gente está dentro de um filme 3D. Tudo é muito lindo, os figurinos, o cenário é lindo, a projeção junto com a luz, fica uma coisa mágica”, conta Maria Clara Gueiros, que dá vida à Bruxa Má do Oeste.
Após encenarem musicais como “Hair”, “A noviça rebelde”, “Gypsy”, “O despertar da primavera” e “Um violinista no telhado”, Möeller e Botelho terão o desafio de encarar aquele que talvez seja o mais celebrado musical de todos os tempos em sua 31º montagem. Escrito há mais de um século por L. Frank Baum, “O Mágico de Oz” ganhou fama com o célebre filme estrelado por Judy Garland em 1939, que serve de base para a a única adaptação autorizada para o teatro, agora encenada na versão da dupla brasileira.
Os dois adaptam a obra com liberdade, em uma concepção mais adulta para o espetáculo. O número “Jitterbug”, cortado do longa, foi incluído, em cena na qual o Mágico (vivido por Miéle) ganha canção inédita, com letra de Botelho sobre música de Harold Arlen.
A superprodução conta com 150 profissionais na montagem que soma 14 cenários diferentes e mais de 300 peças que compõem figurino e preparação de efeitos cênicos.
Lucio Mauro Filho, que faz sua estreia em musicais, vive o Leão Covarde, enquanto Pierre Baitelli, indicado ao Prêmio Shell por “Hedwig”, é o Espantalho e Nicola Lama, elogiado pelo desempenho em “Um violinista no telhado”, faz o papel do Homem de Lata. O trio de amigos ajuda Dorothy a seguir por uma das estradas mais conhecidas da história do cinema: a dos Tijolos Amarelos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Amante Casanova


No dia 4 de junho de 1798, na República Tcheca, morria Giacomo Casanova. O já famoso escritor entrou para a história não pelas aventuras escritas, mas pelas aventuras vividas. O libertino colecionador de mulheres, percorria as noite por bordéis londrinos atrás de amores. Teria tido caso com mais de 60 meretrizes.

Nascido na Itália, em 1725, Casanova foi criado pela avó, enquanto a mãe, uma atriz com 17 anos, percorria a Europa em turnês. A aversão a uma vida aprisionante fez com que Giacomo abandonasse as duas possíveis carreiras profissionais que começou: a militar e a eclesiástica. 

Filme Casanova com Heath Ledger
Conhecido pela sagacidade e inteligência, Casanova, após cinco anos de prisão por causa de escândalos públicos, foge da Itália e dá sequência a uma série de viagens para conhecer grandes nomes da época, como Mozart e Voltaire.

Com o envelhecimento, decide finalmente parar em um lugar, arrumando emprego de bibliotecário na República Tcheca. No local, irá dedicar os últimos anos de sua vida para escrever o romance Isocameron  e as suas memórias, Histórias de Minha Vida, que se constituem em um fascinante relato da época. Desde a publicação da obra, em 1822, várias edições foram feitas. O original de toda a obra só seria publicado em 1960.