quinta-feira, 31 de maio de 2012

Crimes Assombrosos - Uma Viagem pelo Terror


Um dos destaques dos sites jornalísticos, hoje, foi a divulgação de um vídeo que mostra a agressão a dentadas de um homem nu , supostamente drogado, a um mendigo. Rudy Eugene, de 31 anos, teria comido 75 % da face da vítima identificada como Ronald Poppo, de 65 anos, que vivia perto da rampa de um ponte da cidade de Miami. Ronald teve orelha, nariz, um globo ocular e parte do seu rosto devorado por Rudy Eugene. O sem-teto permanece internado em estado crítico no hospital Jackson Memorial.
À esquerda, Rudy Eugene. Do lado direito, o mendigo Ronald Poppo
                                                                      Foto: Reuters
As imagens mostrariam Rudy Eugene caminhando, sem roupa, ao longo na ponte da estrada MacArthur, que liga Miami Beach ao centro da cidade. O mendigo estaria, nesse momento, próximo dali,  dormindo sob o elevado onde passa a linha de trem.
Logo em seguida,  Rudy totalmente descontrolado encontra o mendigo. O terror começa. Por quase 18 minutos, Eugene espanca o sem-teto, retirando todas as roupas dele para finalmente começar a morder a face de Poppo. Toda a terrível situação acontece em plena luz do dia, enquanto ciclistas e pedestres caminha pelo local. 
As pessoas perplexas assistem a cena sem qualquer ação. Até que alguns dos ciclistas ligam para a polícia. Minutos depois, um policial chega na cena do macabro banquete e atira contra Rudy, que cai no chão já morto.Segundo investigações da policia, Ronald foi escolhido ao acaso por Eugene, que estaria agindo sob os efeitos de uma mistura das substâncias alucinogênicas sintéticas metilenodioxipirovalerona (MDPV) e mefedrona chamadas de Sais de Banhos. O nome deve-se pelas substâncias serem vendidas em sacos semelhantes aos de sais para banho.
Difícil pensar no terrível crime  e não lembrar de um dos seriais killers mais famosos do cinema - Hannibal. A normalidade do psicopata, ao devorar o cérebro das vítimas, apavorou muita gente que assistiu atônita as cenas de terror interpretada, de forma genial, por Anthony Hopkins. 

Como esse é um blog de memória, e a memória nada mais é que um conjunto de fatos do cotidiano, Lugar de Memórias foi atrás dos casos mais assombrosos de seriais killers. 

Confira, abaixo, a listagem feita pela Revista Galileu sobre os assassinos que fazemos questão de lembrar e logo em seguida esquecer.


TOP 10: ASSASSINOS FAMOSOS
O termo serial killer foi criado pelo diretor do Programa de Prisão de Criminosos Violentos do FBI. Robert Ressler, na década de 1970 para designar crimes que aconteciam aparentemente sem razão onde o assassino matava pessoas que desconhecia. Fizemos aqui uma lista de assassinos famosos, alguns podem ser considerados assassinos em série, outros, não se encaixam no perfil, mas não deixam se ser menos assustadores.
Confira a lista e comente se você acha que algum criminoso ficou de fora. 
   Reprodução
Chico Picadinho

O estudante de direito, Francisco Costa Rocha, tem duas mortes confirmadas em seu nome. Foram duas mulheres, em 1966 e 1976. Ele estrangulou Margareth Suida, uma bailarina austríaca, até a morte. Para esconder seu crime, Chico cortou o corpo da mulher em pedaços menores. Mas acabou confessando e foi preso. No julgamento descreveu o assassinato em detalhes e disse que a bailarina era muito parecida com sua mãe. Oito anos depois, foi colocado em liberdade condicional por bom comportamento e voltou a matar uma mulher nas mesmas condições dois anos depois. Desta vez, foi condenado por mais de 20 anos. Apesar de ter cumprido a pena, não foi solto por ser considerado perigoso e cumpre pena na Casa de Custódia de Taubaté. 


Jack, o Estripador

Editora Globo
Foto: Reprodução
O primeiro assassino em série a ganhar fama nunca foi descoberto. Suas prováveis 13 vítimas eram prostitutas pobres da periferia de Londres, mortas brutalmente entre 1888 e 1891. A mídia da época divulgou muito seus atos violentos, até que a polícia e população local começou a suspeitar de que se tratava de um assassino para todos os crimes que vinham acontecendo. Suspeitou-se que era uma pessoa com conhecimentos de anatomia porque, em alguns casos as vísceras foram retiradas. A agência de notícias chegou a receber uma carta assinada por “Jack, the Ripper”, confessando a autoria dos assassinatos. Até hoje, Jack inspira histórias, estudos, filmes e teorias. 



Charles Manson

Editora Globo
Foto: Reprodução

Este merece ser lembrado por ter se tornado uma espécie de ícone cult. Ele criou uma seita chamado “Família” e coordenou várias mortes em seu nome. Entre elas, a da atriz Sharon Tate, mulher do diretor Roman Polanski no final da década de 1960 na Califórnia. Denunciado por uma de suas seguidoras, Manson foi julgado, declarou ódio à humanidade e planejava assassinar brancos ricos para incriminar negros e provocar uma guerra, citava Beatles e foi condenado à prisão perpétua. Coordena um grupo ambiental pela cadeia. 
Bandido da Luz Vermelha
Editora Globo
Foto: Reprodução
Acácio Pereira da Costa foi provavelmente o criminoso mais conhecido do Brasil. O Bandido da Luz Vermelha não se encaixa na descrição típica de serial killer. Foi condenado por quatro assassinatos, sete tentativas e 77 assaltos e ainda há suspeitas de que tenha cometido estupro de algumas vítimas. Ele cobria o rosto com um lenço e invadia casas para roubar. Preso em 1977, foi libertado em 1997. Ganhou relativa fama, anda pelas ruas com roupa vermelha e, quando as pessoas lhe pediam autógrafo, escrevia apenas “autógrafo”. Foi assassinado em 1998. 
Aileen Wuornos
Editora Globo
Foto: Reprodução
A assassina que inspirou o filme “Monster” (Desejo Assassino), nasceu em 1957 nos Estados Unidos, teve uma infância difícil e sofreu abusos. Engravidou do próprio irmão, deu o filho para adoção e passou a cometer assaltos para sobreviver. Passou quatro anos vivendo com uma mulher e seu primeiro assassinato foi cometido contra um homem que a estuprou. Depois, passou a carregar sempre uma arma na bolsa para vingar-se dos homens com os quais se envolvia. Confessou sete mortes e foi executada em 2002. 


Alexander Pichushkin

Editora Globo
Foto: Reprodução
Nascido em 1974, o russo começou sua onda de mortes aos 18 anos ao empurra um colega de escola pela janela. A polícia demorou 14 anos para desvendar seus 63 crimes. Quando ela finalmente invadiu seu apartamento encontrou um tabuleiro de xadrez onde havia um número para cada vítima, seu plano era assassinar 64 pessoas. A maioria de suas vítimas eram homens, idosos e homossexuais. Quando foi descoberto, não ofereceu resistência e disse que a polícia não encontrou todos os corpos de suas vítimas por incompetência. Seu desejo era ser o maior assassino russo. 
Maníaco do Parque
Editora Globo
Foto: Reprodução/ O Globo

Francisco de Assis Pereira, estuprou, torturou e assassinou ao menos oito mulheres e atacou outras nove em 1998 no Parque do Estado em São Paulo. Existem especulações sobre o maníaco ter sofrido diversos tipos abusos durante a infância e sentir dor durante o sexo. Francisco atraia as mulheres com elogios e promessas falsas sobre um trabalho de modelo, conseguia fazer com que elas fossem para o meio do parque na garupa de sua moto . Condenado e preso, o local onde cumpre pena não é revelado pela polícia e pode ter ser casado com uma das mulheres que lhe enviavam cartas de amor na prisão.



Assassino do Zodíaco 

Considerado um crime perfeito até agora, seu autor nunca foi descoberto. Ao menos cinco vítimas são atribuídas ao Zodíaco. Os crimes ocorreram no final da década de 1960 na Califórnia. O suposto autor nomeou-se “Zodiac”por meio de cartas criptografadas que enviava à polícia, algumas nunca foram decifradas. O caso foi reaberto em 2007 e inspirou o filme Zodíaco, de David Fincher. 

Henri Lee Lucas

Editora Globo
Lee e Ottis // Foto: Reprodução
Acusado de mais de 200 assassinatos, o norte-americano Henri Lee, teria cometido a maioria dos crimes entre 1975 e 1983. Vítima de maus tratos e abusos pela mãe, foi obrigado por ela a se vestir de menina e perdeu um olho por falta de cuidados médicos. Sua primeira morte aconteceu aos 15 anos. Foi preso e ,depois de solto, assassinou a mãe. Na década de 1970, Henri Lee envolveu-se com Ottis Toole, que passou a ser seu parceiro de crimes. Depois envolveu-se com a sobrinha de Ottis de 12 anos, sua última vítima. Praticante também de necrofilia, confessou cerca de 300 assassinatos e depois desmentiu alguns. A história verdadeira é desconhecida, já que vários crimes sem resolução pelos Estados Unidos foram atribuídos à ele. 


Pedro Alonso Lopez

Editora Globo
Foto: Reprodução
O colombiano nascido em 1948 pode ter matado mais de 300 pessoas em três países: Colômbia, Equador e Peru. Conhecido como “Monstro dos Andes”, quando pego em 1980, revelou à polícia o local onde estavam os corpos de 53 meninas equatorianas entre nove e doze anos. Expulso de casa pela mãe prostituta e acolhido por um pedófilo na infância, foi provavelmente o serial killer com o maior número de vítimas.

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